sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Chromaticah Special Episode! Capítulo 15: Verdades Descobertas na Noite!

Notas Iniciais: Oi gente, eu estou muito feliz em anunciar o primeiro capítulo especial de Chromaticah! Atualmente é meu capítulo preferido da fanfic e hoje vamos descobrir histórias sobre um dos Reinos mais famosos da história.

Chromaticah Special Episode: Capitulo 15: As verdades que descobrimos na Noite!



Com a chegada da meia noite os pokemons dormiam sob o teto do palácio no Reino Grass, ou ao menos era o que se esperava da maioria, pois no quarto que lhe fora cedido o príncipe do Reino Water não descansava da forma como queria.

Os lençois eram feitos de um tecido vegetal que não era pesado, mas lançava um calor convidativo sobre o corpo e junto aos colchões pareciam massagear as costas em uma combinação perfeita, no entanto...



“Receio que não dormirei essa noite” O Piplup resmungou afastando o lençol de si  sentado na cama.

Tentava parar os pensamentos em sua mente o que estava se provando inútil.

Havia recebido uma segunda chance num lugar de destaque, mesmo que não fosse como príncipe a sensação o deixava feliz, no entanto os buracos das memórias do seu Reino o consumiam e as lembranças da sua falta de comprometimento não o deixavam melhor.

“Se tivesse treinado e aprendido como devia poderia ter feito diferente? Poderia ao menos ter lutado pelo meu reino? E qual será o erro que vou cometer dessa vez?” Eram as frases que titubeavam pela sua mente.



“Não sei nem o que me esta me tornando importante dentro dessa história...” Suspirou deitando-se em seguida para encarar o teto.

A imagem de Frosty surgiu projetada no teto por sua mente, ao olhar para as cortinas na janela, os móveis de madeira padrozinados voltou a encarar o Sneasel e lembrou-se dos dias em que viveram na casa perto do distrito, os poucos dias em que sentiu que estava vivendo por suas escolhas e sentiu-se em familia.

Seu coração bateu um pouco mais forte, mas não durou muito, os últimos dias em que fora ignorado deixava o ato de pensar em Frosty tomado por uma sensação amarga.

E após pequenos minutos durarem uma eternidade, tomou uma decisão.



“Preciso procurar um lugar que tenha água” E dito isto pegou seu cetro antes de fechar a porta atrás de si.

Desceu as escadas da ala onde seu grupo ficara alojado, passando por um corredor aberto que levava ao jardim configurado em pétalas de rosa, alguns arbustos enfeitavam o local, o aquático teve a impressão de ver algo se escondendo, mas resolveu deixar isso de lado.

“Pode confiar, por que eu mentiria? Não esta funcionando!” Ao avançar mais ouviu a voz de Twilight sussurrando com alguém por entre os arbustos.

Encheu-se de vontade de ir até lá desmacara-lo, pensou em perguntar o que fazia cochichando a essa hora da noite, prendê-lo em uma bolha, lutar e descontar tudo o que sentia naquele momento, porém...estava cansado.

“Lutar com ele nesse momento não fará o Frosty retornar ao normal, acredito que vou lidar com isso depois” O pinguim comentou consigo mesmo, seguindo seu caminho em passos lentos.

Caminhando por paredes em formato de pétalas com vegetações tomando o controle de tudo enquanto floresciam, vez ou outra bancos, estátuas e outros tipos de decorações surgiam pelo percurso.

Bubble seguiu seu caminho sob a luz da lua, seu caminhar agora com passos desesperançosos enfim chegou a um lago quase que no fim do jardim, respirando fundo o ar para sentir a fragrância do local junto ao fraco embalo das águas causado pela brisa noturna.

“Sinto que só a água poderá me entender neste momento”.

No céu era como se algum pokemon tivesse pincelado uma porção de tinta cobre néon por onde as estrelas eram ordenadas a percorrer enfileiradas, Bubble sorriu com o pensamento segurando seu cajado ainda mais firme, ao voltar sua cabeça para a direta foi pego de surpresa: Bucky o Intelleon que os salvara no distrito estava sentado rente a água com uma flor em mãos.

Naquele momento, o coração do príncipe encheu-se de uma emoção que não conseguia explicar, as lágrimas brotaram em seus olhos e seus passos outrora lentos ganharam velocidade em uma corrida em direção ao lagarto, para não deixar fugir a única criatura que talvez fosse entender o que ele sentia.



Bucky virou-se de súbito, os olhos arregalados pela surpresa, seu corpo reagiu preparado para a fuga e sua mão soltaria a flor no chão, quando:



“Por favor, não vá embora...eu preciso conversar” Sua voz saiu carregada de emoção.




Sentados lado a lado, o fraco balançar das águas parecia ser o único barulho, o Intelleon possuia uma presença tão silenciosa, as vezes parecia nem estar ali. Bubble não sabia por onde começar aquela conversa apenas reparando nos movimentos do lagarto com a flor.



“Estou esperando” O pokemon disse reparando na flor.

“Porque...porque nos ajudou apenas naquele momento se sabia de tudo?” Indagou o pinguim agora balançando os pés na água, estava nervoso.

“É isso que quer saber? Achei que a intenção fosse desabafar e chorar” O espião comentou com um fraco sorriso reparando que as pétalas eram resistentes.

“Eu estou cansado...quero respostas...apesar de você ser do reino water eu não entendo porque não me ajudou antes...” Admitiu o pinguim sendo interrompido.

“Seu pai me pediu para manter você vivo, o que esta aberto a várias interpretações” O outro respondeu.



“Interpretações? Eu poderia ter morrido várias vezes!” Bubble pigarreou alterando um pouco o tom da sua voz.

“Não sou sua babá, não tenho obrigação, eu observei você e deixei tomar suas próprias escolhas para ver se crescia já que no palácio tudo que seus pais ensinaram a você era como fugir” Bucky disse cada palavra no mesmo tom de voz, o que atingira o pinguim de alguma forma.

“Não fale assim dos meus pais! Nunca o vi no palácio, como pode saber tanto da minha vida?” Vermelho e com os olhos cerrados, ele perguntava.

“Só porque não me viu, não significa que não estive lá, a verdade é que você sempre enxergou apenas o que queria e em partes isso é bom ao menos não desenvolveu o mesmo pensamento do seu pai por outro lado...não consegue lidar com o fato de estar vivendo por si mesmo agora” Disparou mais opiniões que afetavam o pinguim.



“E o que você sabe sobre a vida?! Aposto que passou o tempo todo vivendo apenas sob as ordens do meu pai!” Bubble disparou com raiva, lágrimas surgiram em seus olhos.

A frase pareceu desconcentrar o lagarto por alguns instantes, mas este logo recobrou o tom neutro de sua fala, entretanto as palavras foram mais severas:

“Para um príncipe, descontar suas frustrações nos outros é a prova de que nem começou a entender o que significa um reinado, você esta magoado consigo mesmo e não tem nem a decência de admitir isso, só esta descontando tudo como um qualquer, eu tenho muitas frustrações na vida e não estou descontando tanto em você”.

Percebendo o que havia dito seus olhos deixaram de encarar o espião cara a cara baixando a cabeça conforme a exaustão o dominava, mas seu orgulho não o permitiu pedir desculpas ao invés disso tentou justificar:

“Eu estou cansado de tudo isso...você esta certo...eu não conhecia meu reino, não sabia como meu pai governava e não tenho nem memórias do que aconteceu naquele dia para me culpar direito por isso...” Bubble admitiu suspirando, soltou o cajado que ainda segurava com o braço esquerdo.

“Bem, se estiver pronto eu conto a você, no entanto não é uma história bonita e em qualquer um dos casos lembre: é uma escolha sua” Bucky frizou.

“Por favor, eu preciso saber!” O pinguim pediu, seu coração acelerou, suas memórias fragmentadas iriam ser preenchidas.

“Bem, fui convocado por seu pai e estava voltando ao reino...” Bucky começou colocando sua flor na água, girou seu dedo e conforme sua vontade um pequeno redemoinho cercou a flor como se a desafiasse para uma batalha.

 

Percorrendo pela água usando sua invisibilidade, o espião voltava ao reino, havia recebido a carta de Esdras e sua primeira reação foi ignorar o pedido e continuar se distanciando do reino, todavia ele sempre voltava.

O Reino Water, um dos 5 grandes reinos do mundo de Chromaticah, uma imponente construção ergudia em coral localizada em meio mar e ficando próximo de uma porção de terra para facilitar o escoamento dos itens e das produções realizadas ou importadas pelo reino.

Faziam toda a questão de ostentar seu controle sob a água.

Os corais predominavam em tons marinhos e esverdeados, no entanto conforme a luminosidade e o quão molhados estavam podiam apresentar diferentes tons para ressaltar o quão versateis e adaptados eles estavam.

Para entrar no dominio era necessário passar pelo porto, alguns diques levavam as passarelas de corais pintados para simular madeiras, muros enormes foram erguidos e um grupo de Samurott’s liderados por uma Azumarill realizavam a defesa e vistoria daqueles que entravam no reino.

“Já sabem né? Hoje era para ter um show daquele ajudante de perdidos, acho que é Nezly o nome dele, como se o Rei fosse deixar aquela porcaria se apresentar aqui” Um dos Samurott comentou sorrindo com apenas em cogitar a ideia.

“Eu não sei como não invadimos aquela feira que aqueles perdidos nojentos chamam de distrito, fica tão perto e seria um ótimo meio de escoar o comércio” Um outro comentou enquanto Bucky esgueirava-se pela entrada do território.

“Não esta na água, então não vale apena, mas qualquer dia devemos mostrar a força de um dos 5 grandes reinos, tenho orgulho do Rei Esdras por garantir que nenhum perdido que pise aqui permaneça vivo” A Azumarill juntou-se a conversa bebendo um copo de água com gás.

O reino possuía um distrito na superficie e outro submerso, ambos mesclavam-se através de corregos que percorriam toda a construção de corais como veias com todos acabando no palácio localizado no centro como um coração, o palácio possuia entradas nas duas faces, embora comumente fosse ocupado apenas fora d’água.



O Intelleon interrompeu sua caminhada ao sentir uma grande pressão de energia, sua invisibilidade foi interrompida assustando uma gyarados em meio as compras que passou 3 minutos gritando do córrego desesperada numa loja um pouco suspeita.

“Me desculpem minha familia desaprova, mas só estava comprando escamas de finneon, eu tenho ataque de pânico quando figuras surgem na minha visão” Justificou-se.



Um véu invisivel foi tecido ao redor do reino enquanto seus habitantes mal sentiram, os autofalantes feitos de conchas que eram distribuidos pelo local ganharam uma coloração roxa cintilante e uma voz soou por eles chamando a atenção de todos os habitantes de uma só vez.



“Saudações habitantes aquáticos! Sabem...eu escolhi seu reino para ser palco de uma performance da minha nova turnê, no entanto seu Rei não apenas recusou minha oferta como destratou toda a minha carreira o que convenhamos é uma pena já que eu tinha grandes planos para vocês, mas como sou bondoso e atencioso resolvi vir mesmo assim, portanto espero que aproveitem o show” A voz do Mr.Rime soava pelos autofalantes desincronizada de propósito confundindo o significado das palavras e atordoando todos aqueles que tentavam escutar.

“É um feitiço de confusão...” A Azumarill comentou com dificuldade de manter sua atenção.

Alakazam saltaram da água, ao mesmo tempo, dois nos 4 cantos do reino e movendo seus braços agitaram as colheres soltando pulsos de energia derrubando os muros do local ao mesmo tempo enquanto os habitantes tentavam se livrar da confusão.



Os Samurott próximos retiraram suas conchas estas brilhavam tornando-se lâminas prontas para o abate, entretanto dois Indeedee surgiram na entrada com os olhos cravados em 4 oponentes que rumavam contra a dupla.

A fêmea mostrou seus braços criando um aglomerado de poder psíquico aumentado seu poder e como se simulasse o movimento do mar passou a energia para frente enquanto seu parceiro teleportava surgindo em meio a todos os oponentes.

Eiky foi rodeado pelo pelo poder criando uma esfera e num movimento rápido a expandiu causando uma explosão arrastando todos os defensores para o chão.

Criando um comboio de folhas brilhantes, Eipty a Indeedee fez surgir uma tempestade açoitando cada um dos guerreiros laçerando suas peles azuladas conforme a vegetação afiada passava e num piscar de olhos já estava ao lado do irmão.

A Azumarill observava o acontecido assustada, ainda tentou correr, mas apenas sentiu um calor em suas costas ao ser atingida por um raio em conjuto da dupla caindo perto de um dos córregos.

Em questão de minutos o pânico instalou-se sob o Grande Reino Water, Bucky não teve tempo para respirar: precisava ver como estava a situação do palácio e durante o percurso tentava ao máximo ajudar aqueles que precisavam com os projeteis de água disparados por ele, entretando não podia comprometer seu disfarce.


No Leste do Reino um conjunto de Seaking’s e Seadras usavam os córregos para mover-se com mais facilidade afim de minimizar os danos e ao acharem aberturas faziam uma combinação lançado projeteis em formato de chifres e tiros de água com a precisão de uma bala na tentativa de conter o ataque repentino.



“Levantem barreira e me deem cobertura, eu não vou falhar” Uma Ponyta de voz angelical comandava sua divisão.

“Certo” Um dos psíquicos prontificou-se, sua voz enjirecida.



Movendo suas colheres junto com seus parceiro, fez surgir no ar círculos mágicos dando origens a telas roxas, prendendo-as no braço usaram como escudo para conter os ataques permanecendo com a defesa pronta, colocaram as colheres no chão embuindo-as com magia.

O feitiço afetou a água causando um turbilhão anormal para os water type’s.

“Agora é comigo! Nunca testei perfurar a pele de Seadras, vocês sabem me dizer se as escamas deles são mais dificeís?” A equina perguntou para ninguém em especifico.



Expandindo sua aura e a fazendo chegar até seu chifre, a unicórnio soltou um clarão de luz colorida com highlights que preenchiam o ar, quem olhasse de longe com certeza pensaria tratar-se de uma performance.

Assim que passou, The Killer surgiu rodeada por fechas de luz coloridas.

“Preparem, vamos derruba-la com um ataque em conjunto, cuidem da água ela sempre nós da força!” Um dos Seaking comandou.



Indo para a linha de frente, os chifres dos peixes avermelhados dobravam de tamanho conforme sua determinação aumentava e disparavam contra a adversária, enquanto isso os cavalos marinhos juntaram-se movendo suas nadadeiras em sincronia fazendo subir um turbilhão de água e moldando sua forma para uma enxurrada.

“Já faz tanto tempo desde que matei minha primeira vítima que nada mais me assusta, peço que prestem bastante atenção!” Ponyta The Killer comentou cerrando os olhos para o ataque iminente.



Rodeava por um arco de flechas mágicas, ela as comandou e todas com precisão cravaram nos peixes, estes cairam um por um, no entanto a assassina nem chegou a mirar nos aquáticos.

Focando na crista da onda, criou uma nova gama de flechas atirando três ao mesmo tempo na crista, no meio e rente ao chão, explodindo-as com seu controle para partir a onda no meio e revelar as Seadras desprotegidas e cansadas por sua invocação.

“Divisão Leste finalizou operação com sucesso, como esta a situação Vanessa?” Perguntou pelo ponto tecnológico em seu ouvido.

“Não seja abusada, sabe que obtive sucesso com o meu batalhão mesmo com a resistencia e até onde sei Eiky e Eipty já se reuniram com Nezly, então vamos todos para o palácio acabar com isso” Vanessa passou as ordens.

Nezly caminhava com naturalidade até ao palácio, o caos reinava por todas as direções conforme o comandante do ataque movia sua cabeça, o que parecia certo a sua visão, aqueles pokemons mereciam pagar.

Girava seu bastão, mostrando seus dois dedos cintilando em um tom roxo, os colocou em sua cabeça fazendo ondas de ligação psíquica expandirem ao seu redor transtimindo sua voz novamente para os autofalantes:



“Vocês possuem péssimas propostas de programas sociais, não acham? Seu Rei deixou o status subir a cabeça, vocês lutaram tanto por esse sistema, mataram cada perdido que por acidente pisou nesse chão e até onde posso ver agora parecem tão desesperados quanto eles” Nezly sorria conforme a operação prosseguia.

Casas tinham suas paredes de corais explodidas apenas para servir de túmulo de seus moradores, monumentos eram violados pela magia dos Alakazam que penetrava pelos córregos mudando o rumo das correntes e levando a vida dos pokemons aquáticos no processo.

“Por favor...eu moro sozinho, minha familia foi considerada imprópria pelo cristal...eu-eu-e-eu conseguiria um emprego hoje...eu pratiquei tanto...eu fui a todo tipo de médico curar meus problemas...me deixem viver!” Um Starmie pedia desesperada.

“Infelizmente você permaneceu no reino errado, mas difernte do que aconteceu a sua familia, vamos grantir que acabe o mais rápido possível” O Alakazam garantiu carregando o máximo de poder em suas colheres.

 

“Preciso garantir que ao menos ele não esteja morto!” Bucky desejava correndo para um objetivo que a cada instante se tornava mais inalcansável.



Concentrava a umidade do ar na ponta de seus dedos e partia continuava a correr quando pedaços de construções rumavam contra o aquático eles explodiam quase que na mesma velocidade e logo ele saltava em meio ao ar usando sua capa para equilibrar-se nas correntes de vento e conseguir pousar num local seguro.

Sua visão aguçada determinava o seu redor para que não fosse surpreendido, de canto de olho viu um Croconaw adolescente sendo perseguido por um Alakazam.

Os braços no chão faziam força arrastando seu corpo em frente e os olhos do crocodilo fixos no córrego se apegavam ao que parecia ser sua única chance de sobreviver, o espião não possuía tempo suficiente, entretanto não conseguia ignorar: possuía uma chance.



No meio do ar, o Intelleon pediu a sua natureza, num movimento que durou apenas meio segundo ele ergueu o braço comprimindo o ar e umidade na ponta de seus dedos soltou um disparo preciso acertando o corpo do psiquíco e o fazendo voar.

O heremita do reino Water não conseguiu mais olhar atrás só torceu para que tivesse sido o suficiente.

Aos poucos conseguia ver o castelo e sua decoração intacta, gotas de suor escorreram ainda mais por seu pescoço conforme ficava mais apreensivo pensando no que ocorreria ali, as conchas imponentes com tridentes cruzados revelavam o símbolo histórico daquela construção, as paredes reluziam com o brilho do sol por sorte ainda não possuiam nenhuma mancha de sangue.



Percorreu o castelo tão rápido, sabia que não podia usar os corredores principais e utilizando as passagens secretas, ouviu alguns dos soldados comentarem sobre a morte da Rainha, seu coração palpitou até chegar em uma sala, colocando as duas mãos na parede.

Utilizando sua aura, uma parte dos tijolos feitos de corais tornou-se translúcida e o espião encontrava-se no salão do Rei, uma sala parecida com um gabinete de um politico misturada com um grande aquário.

Haviam decorações de tridentes, títulos e mapas de expedições comandadas e realizadas pelo governo, abaixo de si um piso transparente e resistente revelava a face subquática do cômodo dando a impressão de estar andando acima das águas.



“Bucky?” O Empoleon perguntou assustado ao vê-lo.

“Me desculpe pela demora...” O Intelleon respondeu de imediato, mas não tiveram tempo para conversar.

As portas foram abertas por um poder psíquico e batendo seu cajado três vezes no chão, o pokemon psíquico deu seu primeiro passo adentrando o salão.



“Não digam que não sou educado, eu bati antes de entrar”  E então fez uma vênia contida.

Esdras apenas observava aquele que dizimara seu reino por completo, o aquático estava acuado e encolhido em seu gabinete o que chegava a ser irônico quando a decoração do ambiente buscava passar o sentimento de estar acima dos mares e tudo o que Rei aquático pensava no momento era em como ele parecia estar preso em um aquário.



“Achei que estaria mais falante como da última vez!” O Invasor começou “Não é interessante? A sua politica era para melhorar o bem estar geral, foi por isso que matou os perdidos, e quando seu reino precisa você se esconde no ponto mais alto da sua cabeça: sua arrogância” As palavras desconcertaram o Rei que parecia ainda mais abatido.

Bucky não costumava se posicionar nesse tipo de situação, mas não podia ficar calado, poderia morrer ali mesmo então teria de aproveitar.

“Você fala como se fosse um salvador, mas olhe quantos esta matando! Tudo isso é só pelo cancelamento de um show?” Perguntou.

“Eu nunca disse que era um salvador, eu apenas mostro aos perdidos que podem viver, o que não significa que eu não possa mata-los também caso seja preciso” Começou a falar enquanto girava seu bastão.



“O Show era apenas uma parte do processo, eu tinha desistido de incluir o resto desse mundo nos meus objetivos, mas um outro reino aceitou se unir a mim de tão bom grado que fiquei esperançoso... até lembrei do ato que meus pais fizeram por este mundo e pensei em reproduzir...” Olhou para o alto como se enxergasse algo perfeito em seguida encarou o Empoleon com desprezo.

“Até esse rei destratar meu trabalho e o dos meus pais como se fosse alguém...me perguntei se foi por criaturas como você que eu iria dedicar minha vida...eu estava disposto a lhe contar a verdade para que pudesse fazer algo com o seu reino, mas não acho que mereça então agora tudo que peço é o cristal” O pokemon disse enquanto ao estendia a mão.

“Não entregarei o cristal para você, quero saber ao menos que morri por isso” O Empoleon declarou.

“P-PAPAI! O-o que esta acontecendo?! O R-Reino ele...” Bubble entrou subitamente na sala ficando bem atrás de Nezly.

“Já que a situação é propícia, não vou lhe dar o prazer de descansar em paz!!” O psíquico virou de súbito, em sua mão carregava um aglomerado de poder psíquico prestes a explodir o pequeno pinguim.



Bucky ainda estava em choque quando Esdras movendo o braço com velocidade, mostrou o cajado e o ativou sentindo um repuxar em seu corpo, mas nada importou pois de imediato uma aura azul percorreu o corpo do monarca lhe dando uma poderosa presença iluminando toda a sala.



Seu corpo tornou-se goticulas de água e ele surgiu a frente de seu herdeiro, quando o feixe de Nezly atravessou seu peito, o poder psíquico forçava a falência multipla de todos os órgãos e quase que de imediato o Empoleon caiu no chão sem qualquer vida em seu peito.

 



“E...e o que aconteceu depois? Como eu sobrevivi?! E-Eu me lembrei de algumas partes...o corpo da minha mãe devia estar nessa sala! Ela não morreu em batalha! O-o que você esta me escondendo!!?” Gritou o pinguim.

A flor que o lagarto sustentava afundou no lago no mesmo instante em que as lágrimas surgiram brotaram e caiam como uma enxurrada, ele levou a mão direita ao rosto para contê-las antes que o pinguim as notasse, entretanto não foi rápido o suficiente e nem conseguiu contê-los.

“Bucky...nós podemos conversar mais...”

“...me desculpe, eu poderia ter feito diferente...você...e-eu...eu não consigo agora, eu preciso ir!” Sua tristeza não parou, o espião invisível, rápido e habilidoso, agora se levantava com lentidão.

“Por favor...não vá embora...” O príncipe ainda tentou, mas soube que não podia para-lo.

Assistiu ao lagarto se afastar até sua figura ser confundida com os tons da madrugada, o pinguim voltava a fitar a lua e refletir.

Sabia ainda menos sobre seu reino, seu título de príncipe era sustentado pelos cadaveres de dezenas de perdidos que morreram pelas mãos de seu pai enquanto ele nem fazia ideia do que ocorria, mimado e egoísta no palácio com seu pensamento unilateral.

“Bem, nem tudo de fato é culpa minha só espero conseguir decidir se sou melhor que meu pai por ter entendido as coisas ou se vou cometer tantos erros quanto os dele”.

Notas Finais: Bem, Bubble descobriu a verdade sobre seu pai e o massacre de seu reino, mas ao que tudo indica existem partes que Bucky não conseguiu contar, o que será que ele esconde? Espero que tenham gostado e obrigado por lerem <3 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Capitulo 14: Reunião com a Princesa!

Notas Iniciais: Bem, sei que já faz muuuito tempo, mas aqui temos chromaticah finalmente voltando, lamento pela demora, mas prometo que esse capítulo será tranquilo e dará um bom contexto sobre a história geral, espero que gostem e obrigado por lerem <3 

Capitulo 14: Reunião com a Princesa!

O Reino Grass era um dos únicos reinos que conseguia manter-se neutro em meio a guerras e conflitos que aconteciam ao longo dos tempos, o que se dava muito a sua politica de atuação que não via os outros domínios como inimigos, considerando todos como potenciais aliados, portanto não estabelecendo vínculos comerciais contratuais com nenhuma nação.

As casas feitas de cacto imbuído com magia possuíam um serviço de sustentação com raízes, o que tornava o local único em termos de arquitetura, a quantidade de plantas e flores explodindo em diferentes cores conforme a vista alcançava passava certa paz.



Em uma das ruas havia uma parede composta por raízes, ocultando ali a sede da sociedade break, uma organização independente que conectava todos os reinos com o objetivo de levar conhecimentos não divulgados a vários níveis da sociedade, muitas vezes contatando cidadões marginalizados de forma secreta para assim realizar uma troca de informações sobre cada cultura.

A organização possuía uma sede com vários departamentos de estudos e pesquisas, bem como laboratórios para experiências, bibliotecas e alguns dormitórios para os poucos membros regulares que permaneciam ali.





“Khoury vá com cuidado, segundo as informações de Uriel, precisamos mesclar as raízes de uma forma bem mais minuciosa, pois as partículas do metal se unem de um jeito muito particular, caso contrário não teremos como gerar sustentação” Davi o líder da sociedade break comandava um experimento no laboratório principal.

Haviam pelo menos 4 mesas de experimentos, além de armários e prateleiras com diversos tipos de equipamentos e recursos coletados, nesse momento usavam a mesa perto da porta que dava acesso a um corredor.



“Eu não sou capaz! Não vou conseguir, eu não tenho dados o suficiente sobre como funciona!” O Petilil Khoury desesperava-se.

Erguendo seus pequenos bracinhos, Petilil liberava seu poder tentando manipular um comboio de raízes e junta-los com uma peça de um metal vindo direto do reino steel, entretanto era necessário uma atenção especial que a planta não estava conseguindo.

“Não precisa se desesperar desse jeito, é só manter as informações em mente, mas não se preocupe irei ajuda-lo e faremos isso juntos” A chikorita Davi disse tranquilizando o pokemon assistente.

Endireitando sua folha, o pokemon verdejante liberava seu poder, sua folha liberava um concentrado de poder natural penetrando no amontoado de raízes e se unindo a energia liberada por Khoury, este estranhou, pois imediatamente se sentiu mais confiante, Davi era um líder inspirador.

“Precisamos focar nas particulas de energia adormecidas pela extensão das raízes e faze-las dilatar, certo?” Khoury perguntou.

“Exatamente, assim poderemos criar uma base de sustentação na raiz para que ela aguente o peso do metal e se funda com ele na mesma proporção” Complementou o cientista.

Ambos os pokemons seguiram liberando doses controladas de seus poderes, na medida em que as raízes cresciam pouco a pouco até criarem uma barra mesclada com o minério, Khoury sorriu feliz por seu trabalho, enquanto Davi tratou logo de registrar os dados do experimento.

Em seu olho direito ativou um dispositivo holográfico projetando telas azuladas a sua frente causando uma iluminação no local, enquanto Khoury rodeava a mesa observando o trabalho que fizera.

“O projeto de criação de um material bruto para construção de custo mais barato utilizando as raízes esta em progresso” O pokemon digitava em seus registros.



“De acordo com o progresso em breve conseguiremos um meio de não dependermos apenas do monopólio no reino Steel para essa produção, precisamos descentralizar esses recursos para tornar mais acessível” Davi ponderava consigo mesmo, quando uma

“Katie voltou!” Exclamou animado.

Saindo pela porta que dava acesso ao corredor, Davi seguiu até a entrada do lugar decorada com bancos de espera e alguns girassóis tal como outros arranjos de flor cultivados por ele, por mais tecnológica que fosse, a Chikorita ainda gostava de dar a sua instituição uma estética Solarpunk o máximo possível.

Ficando de frente para um dos vasos entalhados em madeira, ele tateou o objeto ativando um dispositivo que sincronizou com sua tecnologia ocular abrindo uma passagem pela qual o pokemon logo percorreu terminando em um simples portão de ferro que dava acesso a um caminho escavado pela caverna.



“Eu já falei mais de trinta vezes para reformar essa entrada, você tem 75 telas bem ai no seu olho e não tem coragem de arrumar um portão da sua entrada secreta? Como quer ser levado a sério?” Katie desdenhou saindo da escuridão do túnel e revelando.

“Mas é justamente esse o conceito, se sou tão tecnológico quem iria suspeitar que a entrada seria tão simples” O líder da sociedade break sorriu abrindo o portão de ferro e perguntando em seguida:

“O Meditite...ele...?”

“Sim...” Katie fez uma pausa baixando um pouco o olhar para suas patas, era a primeira morte de um dos membros da sociedade desde sua fundação, mas logo voltou ao humor de sempre.



“Mas bem, estes são os que conseguimos salvar da operação graças a ele, Frosty, Dazzling, Bubble, Twilight e Skywinny” Katie os apresentou conforme cada um deles saia das sombras.

Frosty ficando um pouco mais perto sombras e colocando a mão em sua razor fang por instinto, Twilight avançando com um cumprimento de cabeça e ficando encostado contra as paredes, Skywinny ainda se encontrava perdida sobre o que havia acontecido consigo mesma enquanto Dazzling mantinha-se em observação com os sentimentos sobre seu irmão transbordando em seu peito.


“É um prazer e muito obrigado por nos acolher” Bubble agradeceu tendo o cetro em mãos, o que logo chamou atenção da chikorita.



“Um príncipe? O Cristal do Reino Water? Katie, nós já perdemos o Meditite isso é realmente seguro?” O pokemon perguntou e antes que ela pudesse responder, o pinguim logo o fez.



“Meus pais foram mortos assim como todas as pessoas do meu reino...eu fui o único que restou e não tenho pra onde ir depois que o distrito foi atacado, por favor...” Explicou-se.

Frosty o observou surpreso por ele falar aquilo tão rápido, uma emoção amarga crescia em seu peito por estar ignorando o pinguim, Twilight arregalou os olhos surpreso enquanto Skywinny não sabia como reagir mantendo-se em silêncio.

“Eu sei das noticias, não com detalhes pois é-era dificil conseguir dados do seu reino, mas acreditarei em você, muito bem sigam comigo para discutirmos esta situação, depois faremos um tour pelo local, mas antes é claro: sejam bem vindos a minha humilde casa A Sociedade Break!” Davi disse liberando a passagem com os pokemons o seguindo.

Seguiram reto pelo corredor até a porta no final, Twilight ficava impressionado com os recursos nas paredes em um tom verde-musgo cinzento, nunca havia visto uma construção feita apenas com plantas.

A esquila por outro lado reparava no perfurme floral caracteristico daquele local, ficando surpresa por não esperar que uma sociedade secreta possuísse uma fragrância tão calmante.

Enfim chegaram em uma sala de estar decorada com algumas plantas em tons amarelos e violetas, Davi as trocava constantemente de acordo com o clima que quisesse passar, uma iluminação digital se mesclava com um lustre de madeira, a sala possuía sofás e almofadões para os pokemons se acomodarem.

No centro dela estava posicionada uma mesa redonda que se acendia com o toque, programada para reproduzir videos, maquetes e outras midias para conduzir uma reunião e após alguns minutos de explicações:



“Bem, vamos ver se eu entendi a situação” Parando para refletir, o lider break começou seu resumo:

“Frosty: você é um órfão que não conheceu seus pais, morava perto do distrito roubando dele, porém sofreu um ataque no dia do show, ficou preso como todos, escapou e agora não tem pra onde ir?”



“Creio que seja mais ou menos por ai” O Sneasel concordou ainda sem muita confiança.

“Você era uma nobre do reino eletric que acabou virando uma perdida, também morava nas próximidades e roubava do distrito, foi pega na manhã após o ataque e agora esta sem rumo”



“Darling, please, don’t tell the rumors to everyone” Dazzling concordou tentando manter seu humor.

“Enquanto isso, Twilight do dominio tecnológico, sua mãe foi assassinada e você foi pego após roubar no meio da confusão e acabou preso, os encontrou no meio da floresta e agora esta aqui”



“Exatamente, fico feliz que tenha pego todos os detalhes” O gato sombrio de braços cruzados sorriu.

“Quanto ao príncipe já conheço sua história, entretanto até agora ela não falou nada, para ajuda-los preciso no minimo saber quem são e um pouco sobre suas histórias, já é muito dificil fugir da coroa sozinho e fica ainda pior com desconhecidos” A chikorita insistiu apontando para a Staravia que se encontrava encolhida em um canto da sala.

A ave tremia nervosa enquanto o silêncio caia sobre a sala, provavelmente as memórias da queda ainda afetavam-na, ao perceber que a reunião não continuaria sem seu depoimento, resolveu explicar seu ponto de vista sobre o assunto.



“Me chamo Skywinny...m-me desculpem é que ainda é muito doloroso pra mim...mas assim como seu amigo” A pokemon apontou para Bubble que se surpreendeu e voltou-se com mais atenção a ela, então a ave continuou.

“Sou a princesa herdeira do trono do reino Flying, nós não temos um local fixo, pois conseguimos controlar as nuvens usando o poder do cristal, então o reino costuma mudar...quando escutamos sobre os ataques aumentamos a frequência com que o reino trocava de local, mas nem isso foi o suficiente...” Skywinny se interrompeu arfando, observou todos a encarando e então voltou seu olhar para o chão.

“Respire fundo, só precisa nos contar o que aconteceu, vamos ajudar você” Katie afirmou colocando-se ao seu lado tentando passar alguma segurança.



“Fomos atacados, não conseguimos nem rastrea-los e quando vi tudo já estava acontecendo... minha familia toda engaiolada, nossas asas quebradas ou presas, tentei auxiliar os pelotões de defesa, mas tudo estava tão confuso eu nunca havia passado por essa situação me lembro de ser atingida em meio ao ar e minhas asas falharem, o céu sempre foi o meu lar e onde eu me sentia livre de repente toda a segurança acabou e só existia a queda sem fim...fiquei tão desesperada, ali era o meu fim e então fui salva por eles e até agora estou tentando processar tudo que me aconteceu” Staravia contou

“Entendo...eu lamento muito, as coisas estão realmente saindo controle com esses ataques...eu gostaria muito de abrigar todos aqui, mas não sei se posso fazer por muito tempo já que os lugares aqui são limita...” A chikorita não teve tempo de terminar pois um estouro arrombou a portade entrada deixando todos espantados.

“ESTAMOS SOB ATAQUE!” Khoury o Petilil gritou em desespero quando todos ouviram-no ser jogado contra a parede.



“Vocês estão sob ataque da armada real, rendam-se caso não queiram problemas maiores!” A Chikorita reconheceu aquela voz que se projetava pelo castelo; Horten, o rei em pessoa.





Os pokemons na sala acompanhavam enquanto o chão era tomado por graminhas mágicas fortificando o poder de pokemons grass type, cerca de 2 seres azulados com bulbos de flores vermelhas nutriam a terra com seus poderes.

4 Lombres davam um passo a frente e da vitória regia em suas cabeças saia uma massa de ar enevoado que tomava o local enebriando a visão de todos os presentes, e pelo corredor era como se rolos compressores estivessem prestes a demolir toda a estrutura.



“Não acredito que fomos descobertos! Depois de tanto tempo...isso não pode estar acontecendo!” Davi exclamou descrente, a frustração o deixava sem reação.



“O que vamos fazer? Vamos nos render?” Katie perguntou ao seu lado, o voltando para a realidade.



“Não! Eu não sei se posso garantir um teto a vocês, mas caso queiram ter alguma chance de sobreviver sugiro que lutem ao meu lado!” A Chikorita concluiu firme enquanto todos assentiram voltando-se para a batalha



De supetão quatro Quilladins rolando como bolas de demolição atiraram-se contra o amontoado de pokemons, como líder o verdejante tomou a dianteira, batendo suas patas no chão e alongando sua folha fez surgir um dispostivo em seu peito.



Ao ser ativado uma armadura vermelha tomou conta de seu corpo enquanto ao seu redor surgiam vários tentáculos tal como o pokemon Octillery, Davi sempre admirou a capacidade de movimentação e força desses aquáticos e sabendo da sua deficiência de movimentação em combate, projetou uma máquina capaz de cobrir fraquezas se inspirando na anatomia deste pokemon.



“Sempre fui curioso para saber o que a minha armadura octopodes 3000 poderia fazer!” O inventor sorriu contente e ergueu quatro de seus tentáculos interceptando o ataque e atirando os soldados para o alto.

“Não acredito que isso esta realmente acontecendo...” Dazzling comentou.

“Não fiquem ai parados, Frosty e Twilight vocês são os mais ágeis então atrás deles!” Katie comandou.

“Isso se eu conseguir enxergar ao menos minhas unhas nessa névoa” Twilight disse saltando logo após Frosty erguer suas garras metalizadas.

“Não se preocupem, eu cuidarei disso!” Bubble disse, apesar de nervoso já que não praticara tanto esse tipo de feitiço em seu treinamento.



Avançando um pouco a frente do grupo, sintonizou sua aura e no mesmo momento o cristal acordou em resposta, ao gira-lo envolta de si, parou com o objeto mágico na vertical segurando-o com apenas uma pata mantendo a outra rente ao corpo.

A sensação ao usar o cetro voltou, mas logo sentiu o poder em si e um brilho azulado aprisionava as massas de fumaça em gotículas dispersas pelo ar.

“Vão vocês duas ataquem!”.

“Ele esta tentando neutralizar com um feitiço, dispersar formação de contenção visual e iniciar formação de ação dupla” O chefe dos Lombre indicou, dando as mãos para o parceiro ao seu lado.

As vitórias régias na cabeça de ambos emitiram um tom de brilho da mesma cor da névoa incitando as góticulas a estourarem em névoa novamente, obrigando o principe a segurar o cajado com as duas mãos para manter o feitiço.

Os outros dois Lombres avançaram na direção do aquático com esferas de energia natural prontas para uma descarga total no pinguim.




No ar os 4 Quilladins se preparavam para revidar, entretanto, Frosty surgiu com suas garras metalizadas seguido por Twilight tendo o aparelho tecnológico roubado transformando suas garras em patas de Liepard.



O pelotão de ataque físico se entreolhou e todos os pokemons armadura de grama criaram escudos cobertos por espinhos, os dois ladrões forçaram suas garras contra a defesa adversária criando um impulso que neutralizou seus golpes e os atirou contra o chão feridos.



Davi utilizou seus tentáculos para apara-los em meio a queda.



Os Gloom que controlavam o terreno para dar mais poder e energia aos soldados enchiam sua boca de veneno preparados para atirar projeteis, enquanto um a um, os Quilladin se fechavam como bolas de boliches e despencavam dos ares no chão rolando para uma colisão.

“Dazzling vamos precisar dar cobertura!” Katie alertou se colocando em direção ao exército inimigo.

“Eu não sei se darei conta!...ainda esta muito recente...i-i’m sorry!” Dazzling gritou já ameaçando entrar em pânico.

Skywinny mal conseguia acompanhar com o olhar o que acontecia, não conseguindo pensar em uma só ação que pudesse tomar naquela situação.

“Acredite eu entendo, mas acho que ninguém aqui esta dando conta, estamos lutando contra o exército do reino estamos todos desesperados!” Katie frizou e disparou com sua cauda reluzindo como metal.



As palavras inspiraram a esquila, que usando o que ainda tinha de determinação, jogou-se ao ar conseguindio planar, suas bochechas faiscaram concentrando poder elétrico ec conforme seu comando um brilho amarelado tomou conta da sala enquanto descarregava sua energia neutralizando os ataques contra Bubble resultando em grandes explosões.




A esquila produziu um comboio de corações enfeitiçando os dois Lombres que olhavam ao redor sem entender o que acontecia, sendo enfeitiçados antes mesmo de ter uma chance de revidar, em seguida Eevee deslizou pelo solo abatendo ambos com sua cauda e os atirando para o ar.

Finalizando com Dazzling os acertando envolta por energia com uma placagem que os atirou ao chão inconscientes.

Entretanto agora rumavam contra elas 4 Quilladins quase imparáveis, uma grande quantidade de projeteis venenosos disparados pelos Glooms e como se já não bastasse Bubble parecia estar quase perdendo o controle de seu feitiço devido a insistência da dupla de Lombre.



“Por Favor! Peço que parem a luta, todos vocês!” Sem alterar tanto o tom uma voz doce ordenava e por algum motivo, todos pararam imediatamente.



“SERAPHINE! Eu disse que cuidariamos disso! No que estava pensando se metendo na batalha dessa maneira?” O Rei Eldegoss bradou.

“Me desculpe, papai, porém eu consigo senti-los toda vez que usam seus poderes, são aqueles dois ali” Seraphine apontou diretamente para Bubble e Dazzling.

 


O palácio real da capital Grass localizava-se ao norte do reino e caso olhasse de cima era possível ver no jardim colunas simulando o dobrar de uma pétala onde trilhas conectavam cada uma delas como se fossem o inicio de um caule e no centro da construção estava a morada real.

Diferente de outras construções, ele não tinha sua magnitude crescendo para cima, mas seu largo tamanho o fazia se destacar, no salão principal, ornamentado com plantas, vasos e vegetações de todos os tipos, uma audiência ocorria com a sociedade break e os três membros da familia real.

Skywinny olhava para cima, onde a construção revestida de um metal com textura semelhante a madeira possuia pequenas aberturas tampadas por vidros permitindo a luminosidade, Twilight se perguntava se a ave desejava voltar a voar tendo compaixão por ela.



“Não estou gostando disso, o objetivo era ficarmos escondidos e agora estamos no palácio? Você garantiu que tudo ficaria bem!” Frosty perguntou incomodado e com o tom de voz soltando leves fagulhas de medo.



“Davi e eu também não planejamos nada disso! Operamos aqui por quase cinco anos sem sermos descobertos, estamos tão despreparados quanto você!” Katie respondeu sem conseguir se conter, olhava a realeza discutindo entre si.

Davi mal conseguia se concentrar em outra coisa, enquanto Dazzling e Bubble posicionavam-se ao lado dele.

“Eu posso falar por mim mesma” Seraphine reforçou, entretanto sua voz saia sem qualquer tipo de intenção empregada no tom.

“Não será preciso, minha querida, já fez o suficiente, deixe que eu e seu pai cuidaremos disso” Thea, a rainha Whisimcott dizia para a filha afim de consola-la.

Horten, o rei eldegoss ostentava uma cama feita de tecido vegetal em tons de verde com detalhes vermelhos vívidos que destacavam a coloração natural, passando uma grande calma, estufando seu peito, começou seu discurso:



“O Reino Grass se orgulha por ser um reino neutro nas terras de chromaticah, entretanto conhecem a lei natural, perdidos não são aceitos sob a luz do cristal já que não se encaixam e conspiração contra a coroa é claramente crime, entretanto temos uma situação incomum com vocês” O rei logo deu lugar de fala para a esposa, graciosa assim como a filha, entretanto seu olhar trazia um brilho maior.

“A Princesa Seraphine tem tido...episódios que consideramos quase proféticos...a Rainha que me antecedeu e também minha mãe lutou na guerra durante o Apocalipse dos deuses e faleceu pouco tempo após me ter, não temos muitas informações sobre seus poderes e como somos descendentess acreditamos que Seraphine possa ter despertado algum deles” A Rainha começou a falar, incerta se deveria passar aquelas informações.

“Não conseguimos entender o que ela diz, mas algumas silhuetas são projetadas e pelo que conseguimos entender, duas delas correspondem a vocês dois” Théa finalizou apontando para Bubble e Dazzling.



“N-Nós dois?” Bubble perguntou surpreso.



“Sorry for the indiscretion but didn’t your daughter eat something bad for lunch?” Dazzling perguntou de imediato.

“Ninguém comeu nada estragado, garantimos a vocês” Horten respondeu prontamente.

“Isso é que é surpresa, então eles tem alguma conexão com a princesa?” Twilight perguntou a Frosty que apenas prestava atenção naconversa.



“Dito isto, até entendermos o que exatamente isso significa e qual o perigo que trás ao nosso reino, vocês estão sub custodia do castelo e não possuem permissão para deixar este reino!” O pokemon algodão decretou deixando todos surpresos.

“Ficar num castelo não é tão ruim, maybe...”.

“Dazzling!” Bubble a repreendeu.

“Tudo bem, isso quer dizer que não poderemos sair do castelo, majestades?” Dazzling perguntou ao rei

“Receio que não” A Rainha quem respondeu.



“Neste caso, eu diria que somos convidados especiais para o castelo, vocês provavelmente precisam mais de nós por sua filha e nós até podemos ficar, se atenderem nossas condições” Dito isto, o pinguim azul viu o Rei estufar seu peito e voltar-se para ele.

“Sabe que podemos usar nossas forças bélicas para persegui-los e prende-los, não sabe?” O governante ameaçou.



“O que iria contra sua politica de ser um reino neutro e estaria colocando a hstória e tradição desse lugar em jogo, seu exercito atacou o Davi, entretanto não destruiu sua propriedade e nem nos feriu diretamente já que suas forças tem um carater de contensão e defesa não são para guerras diretas, majestade” Argumentou o pinguim assumindo sua postura de diplomata, deixando o monarca frustrado.

Frosty observava o amigo impressionado, lembrou-se aindad os últimos dias em que o ignorara tal como a situação em que estavam, de onde Bubble tirava toda aquela determinação?



“Diga quais são os termos, mas não seja abusado” Herton resmungou.



“Estou certo de que poderão cumpri-los com clareza, primeiro quero que não só eu e Dazzling sejamos abrigados no castelo, mas também Frosty, Twilight e Skywinny e por sermos convidados quero permissão para andarmos pelo reino sem restrições e garanto que não o deixaremos, por último, desejo que o Davi e a Sociedade Break não sofram nenhum tipo de retaliação e continuem suas atividades normalmente” Bubble finalizou.

Sentia estar defendendo algo como seu pai lhe ensinara, poderia salvar seus amigos, poderia salvar Frosty...Twilight ainda era um problema, mas em muito tempo o aquático por um momento sentiu-se parte de algo.


“Acho que subestimei demais esse mimadinho, ele até que serve pra alguma coisa” O gato comentou com um sorriso travesso;

“Nós aceitaremos os termos, mas veja bem, um passo fora e reduziremos suas regalias imediatamente, podem ficar no castelo e você pode continuar com suas pesquisas, talvez eu até ache algum uso para ela...” Herton disse por fim, com a última parte sendo mais para si.

Seraphine permaneceu em silêncio durante o tempo, observava aquele grupo de perdidos e mal sabia o que pensar, mas como poderia estar relacionada com aquela gente?

“Eu não sei nem o que dizer...pensei que como lider estivesse pronto para tudo, mas aconteceu tão rápido sinto que morri e ressuscitei no mesmo instante” Davi declarou ainda atordoado pelas noticias.

“Nem posso agradecer por ter feito isso por nós...” A eevee começou e foi interrompida pelo pinguim.

“Não precisa, eu sei o quanto tudo é importante para você, agora vamos para nossos quartos, sinto que preciso de uma noite relaxante depois de hoje!” Bubble disse sorridente.

“Eu estou ansiosa pelos lençois da minha cama!” Dazzling soltou expontânea, reparando que seu luto ainda sangrava em seu peito, entretanto um sentimento novo surgia em si.

O príncipe voltou um ultimo olhar a Frosty, o Sneasel estava perdido, costumavam ser um trio e agora sentia Bubble e Dazzling indo para lugares diferentes sem avisar, lembrando que no fim ambos sempre foram nobres, ele por outro lado nunca teve nada e nunca se sentiu capaz de nada apenas sobrevivia dia após dia...

“Frosty, você não vem?” Chamou o pokemon do distrito tecnológico.

“Claro...Vamos Skywinny, não fique ai parada” Dentro de si, ele também se perguntava como atravessaria de volta a barreira que ele mesmo estava impondo a Bubble.

 Notas Finais: Oq acharam da chegada ao reino Grass? Que segredos esse reino esconderá e quais serão desvendados por nossos heróis?

Capitulo 22 e 23: Seraphine Out of The Woods

Notas Iniciais: Bom acho que vou falar mais nas notas finais, eu só espero que gostem desse capítulo xD. Capitulo 22 e 23: Seraphine Out of ...