Notas Iniciais: Bom acho que vou falar mais nas notas finais, eu só espero que gostem desse capítulo xD.
Capitulo 22 e 23: Seraphine Out of The Woods!
A
Floresta do sussurro, conhecida assim pelos habitantes do reino grass.
Uma
mata fechada possuindo algumas trilhas para guiar-se, entretanto até confiar no
caminho sugerido por elas era perigoso para pokemons que não costumavam se
aventurar em meio a floresta, suas árvores eram traicoeiras, alguns pokemons
podiam jurar que as plantas trocavam de lugar assim que viravam para o lado
oposto.
A
luz do sol chegava as plantas com alguma dificuldade ficando retida pelas folhagens
deixando a mata num clima levemente frio e um pouco mais abafado em dias mais
quentes, apesar disso o solo apresentava um condicional úmido mantendo a
vegetação dali nutrida.
Os
diversos tipos de árvores e frutos que ali haviam faziam qualquer um ficar
deslumbrado com aquele paraíso, mas todos os que entraram na mata falavam sobre
os sussurros que ouviam vez ou outra no lugar, as vezes soava como uma
tentativa de falar outras vezes era um pedido de socorro.
“Por
favor! A-Acordem! Eu não sei o que fazer!...eu estou sozinha!” Seraphine chacoalhava
o corpo de cada um dos amigos ali caídos, sem obter resposta.
Ainda
respiravam, mas ela não conseguia trazê-los de volta, seus corpos traziam
marcas da batalha que havia acontecido cobrando o preço pelo sacríficio que
fizeram, então lembrou-se.
Ela
estava sozinha, finalmente um dia onde não tinha que fazer nada, não precisava
se preocupar com seus pensamentos transparecendo onde não devia, desceu a torre
da princesa e se esgueirou pelos corredores.
Desviando
de alguns dos serviçais acessou a biblioteca e foi a sua seção preferida: o
diário de sua avó.
Ela
narrava muitas de suas descobertas como rainha e suas interações com a
floresta, aquilo fazia Seraphine crer que poderia ser mais do que estava sendo
ensinada a ser, apesar de todos os anos suprimindo o que sentia fazerem com que
esse tipo de pensamento não tivesse valor no seu coração, mas ler os relatos acendia uma fagulha em seu coração.
“Eu preciso achar um jeito de me impor! O feitiço de cura da minha avó, ela dizia tanto que uma vez que a floresta escutasse sua voz ela certamente retribuiria” Seraphine tentou tomar coragem dentro de si.
Olhou
de Frosty até Skywinny, todos aqueles pokemons caídos precisavam de seu
posicionamento em ajuda-los ainda assim em sua mente sentia a voz de seu pai e
sua mãe sussurrando com junto ao vento que balançava o cabelo da princesa,
reprimindo suas decisões, a dizendo para não falar, não pensar e não agir sem
ser completamente neutra.
“Eu
preciso ser mais! Eu preciso tentar!” Seraphine gritou usando todo o ar de seus
pulmões, ela fechou os olhos vendo as memórias daqueles dias voltando.
Naqueles
pokemons cheios de vida e era isso que desejava devolver a eles, sentiu o poder
vegetal começar a se libertar do local onde o mantinha escondido junto com sua
personalidade e aos poucos liberava seu desejo para a floresta rezando para ser
retribuída.
“Por
favor! Eu preciso que me ajudem! Eu sou a princesa Seraphine e eu quero salvar
os meus amigos” Seraphine criou duas orbes de poder vegetal em suas mãos e as
agitava espalhando pulsos de poder pelo solo.
Seus
olhos brilhavam em um verde quase néon enquanto ao seu redor videiras começaram
a criar vida e flores brilhantes surgiram delas, um aglomerado dos vegetais
passou a crescer de acordo com a vontade dela, e pela primeira vez Seraphine
começava a se permitir uma experiência de verdade consigo mesma.
As
videiras ficaram ao redor dos amigos da princesa, suas flores passaram a exibir
um brilho de poder curativo, entretanto no momento em que elas deveriam curar
transformaram-se em trepadeiras laçando cada um dos feridos.
“E-Esperem!
Eu não pedi que vocês fizessem isso! PAREM! ESTÃO MACHUCANDO ELES!” Seraphine
desesperou-se e seu coração fechou novamente.
Colocando
todo o seu poder ela liberou veias de energia verdejante e forçava as
trepadeiras a soltarem os amigos, mas ela não conseguia ter poder suficiente
para que abrissem, seu peito acelerou e as lágrimas já vertiam dos seus olhos.
“Eu
realmente não consigo...mas eu não posso deixa-los...preciso tentar salva-los
de alguma forma!” Seraphine lutava contra a vontade de desistir de si mesma.
As
plantas arrastavam seus amigos para dentro da floresta, sozinha, a garota
entrou na floresta disposta a fazer o que fosse preciso, usando seus poderes
ela seguiu as trepadeiras.
O
caminho era traiçoeiro com raízes espalhadas pelo solo como cobras, plantas com
espinhos pelo chão, plantas carnívoras prontas para devorar qualquer vestigio
de energia presente por ali, mas a princesa se manteve firme em seus passos.
Chegando
até uma clareira onde todos foram jogados em um círculo, Seraphine continuava
sem entender quem poderia estar fazendo isso e como aquilo estava acontecendo
quando sentiu uma presença afetar seu coração e sua percepção das coisas a sua
volta, uma pata cerca de 4 vezes maior do que ela surgiu de dentro da floresta
e logo após revelou a criatura.
Um
cervo esverdeado gigante com um brilho também esverdeado em torno de si, era
Virizion a lendária pokemon de grama exibindo sua presença, as árvores pareciam
se inclinar na direção dela e apenas um pulsar de seu poder já era o suficiente
para fazer a princesa cair de joelhos.
“Onde
esta você?! Se Revele ou mais inocentes caírão!” A voz telepática da lendária
ecoava por toda a floresta.
“E-Eu
não acredito que isso esta mesmo acontecendo...é-é um pokemon d-d-das lendas...o-o
que ele esta fazendo aqui?” A princesa se perguntava com seu corpo inteiro
tremendo devido a influência do cervo.
Era
dificil respirar, seu subconsciente dizia para que fugisse dali, procurasse
abrigo em algum lugar e permanecesse neutra para ter uma chance de sobreviver,
mas ao ver todos ali amarrados algo em si clamava por liberdade e usando essa
sensação conseguiu questionar:
“O-O
que pretende fazer com os meus amigos?...”.
“Ah,
pelo vi visto esqueci uma e coincidência é uma filha da vegetação também”
Virizion a fitou e em seguida a ignorou desviando o olhar
“Eu
vou matar essa criatura, você não tem o dom da gratidão a vida? Não deveria significar
algo?” Falou novamente ao vento.
Aquela
mesma sensação, quantas vezes a Whisincott já não lidara com seus
questionamentos sendo minimizados ou mesmo ignorados.
“Pai,
porque não podemos...”
“Seraphine!
O que conversamos? Precisa continuar neutra pelo bem do reino” Horten ordenou.
“Porque
só eu? Isso não faz...”
“Nosso
reino é assim e como princesa é seu dever continuar mantendo toda a tradição
que nos manteve até aqui e tudo que os pokemon grass são, então aceite sua
tarefa!” Horten ditu e por fim saiu fechando a porta atrás de si deixando a
garota sozinha em seu quarto.
Sentindo-se
vazia, o propósito da sua vida era servir a outra pessoa? O que aconteceria com
a voz dentro de si que possuía? Deveria apenas se livrar dela?
“N-Não
me ignore!” A Whisincott falou, sua voz saia sem que ela acreditasse nas
próprias palavras.
“O
que foi que disse?” Virizion pareceu ofendida, voltando seu olhar para ela
imediatamente.
“Uma
Princesa não tem o direito de questionar ou levantar a voz Seraphine!” Théa a
ensinava enquanto cuidava de seu cabelo com colônias especiais, a pequena
princesa fitava seu reflexo no espelho absorvendo as palavras da mãe:
A
coroa em sua cabeça além de um peso, significava abdicar de todos os desejos e
vontades que tinha como indivíduo.
“Você...você
vai me dizer o que quer com eles! Todos estavam sob a proteção do Rei e da
Rainha! E não interessa quem você seja, como princesa eu não deixarei que os
leve do Reino Grass!” Seraphine anunciou mantendo-se de pé em meio a pressão
insuportável da lendária.
“Não
acho que eu esteja diante de uma princesa e sim de uma Rainha, não consigo mais sentir seus pais conectados
ao cristal, quanto aos seus amigos depois penso no que farei com eles...primeiro
vou acabar com você, quem sabe consigo o que eu quero!” Virizion falou
telepaticamente e um sorriso se abriu na face do pokemon.
Seraphine
sentiu o chão ruir abaixo dos seus pés, mas apenas havia se desequilibrado com
a noticia, seus pais não estavam mais vivos? O que faria...
O
cervo pisou no solo incentivando o crescimento de uma mata ao redor de Frosty e
todos os outros capturados, as folhagens levantavam para além dos limites da
terra envolvendo o corpo de todos os feridos e os trancando em uma prisão de grama e só de
estar perto Seraphine sentiu o poder do selamento.
O
pokemon verdejante conhecido como a justiça das florestas a observou e a
princesa soube do que viria a seguir: uma batalha.
Virizion
entoou um cântigo que se misturou ao vento incorporando a voz da floresta, as
árvores responderam iluminando-se, era possível ver os nutrientes da terra percorrendo
raízes e troncos para virar energia manipulada pela presença lendária, um
amontoado de energia solar iluminou todo o local.
Ao redor da espadachim da justiça formou-se um comboio de lâminas solares ao qual desferiu todas em direção a Seraphine.
Seus
olhos lacrimejaram diante da intensidade da luz, agarrando-se as gramineas no
solo ela tentava mover suas pernas, mas não conseguia reagir quando a primeira
das lâminas acertou o solo bem a sua frente causando uma explosão e com a força
do impacto Seraphine fora arremessada quase para dentro da floresta novamente.
Virizion
começara a andar em sua direção e dessa vez trazia ao seu redor uma espiral de
esferas verdejantes capazes de drenar a energia do oponente, com um mover de
cabeça as esferas moveram-se contra sua oponente.
Tremendo,
Seraphine invocou seu poder elemental, juntando as mãos em oração implorou a
natureza que ouvisse sua voz, mas comparada a da lendária, nenhuma planta
parecia inspirada por seu pedido, a consideravam neutra demais.
Seraphine
andava pelo palácio e após tantas idas e vindas de seus compromissos ficara
desnorteada e acabou por abrir a porta da sala de treinamento de guerreiros,
onde Quilladins e Gloom eram testados e selecionados para atuarem na guarda
real.
Assim
que a viram todos os guerreiros foram instruídos a parar imediatamente.
“Princesa
Seraphine, o que faz aqui?” Perguntou o comandante deles.
“Estava
apenas de passagem quando me confundi...mas podem continuar eu não vou
atrapalhar” A garota respondeu cordialmente.
“Vossa
Alteza, o Rei e a Rainha preferem que não se envolva em questões bélicas
enquanto não termina seus estudos na doutrina de nossa política, insisto que
saia” O Quilladin voltou a insistir.
“Estou
no meu tempo livre, e eu passo o dia inteiro trancada nos meus aposentos, vou
apenas sentar na arquibancada e relaxar, não vou estar me envolvendo em nada
que envolva combates, apenas observando” A princesa insistiu.
O
soldado pareceu ponderar sobre o assunto, chegando a conclusão de que a
princesa estava certa, retomando o treinamento.
E
pelo menos uma vez na semana durante vários anos, Seraphine assistiu os
treinamentos dos soldados de seu reino, aprendendo o modo como eles se
conectavam com a natureza para obter seus poderes.
Aprendendo
estratégias de guerra e pensamentos que a politica neutra influenciava em
tomadas de decisões dentro de batalhas, nunca pensou que fosse precisar usa-los
em uma situação como essa.
Lembrou-se
do treinamento dos soldados, a floresta pode ser uma entidade de paz e cura,
mas também é traicoeira e pensamentos positivos nem sempre vão levar a
obediencia, existem momentos em que é necessário um pouco de egoísmo.
Desfazendo
a pose de oração que sua mãe lhe ensinara para pedir por proteção, ela ergueu
seus braços com seus olhos ganhando um tom esverdeado assim como seu cabelo e
ordenou a natureza para que a ajudasse.
Rachaduras
cobriram o solo ao seu redor quando raízes brotaram para lutar por si.
As
esferas de Virizion bombardearam as estruturas vegetais pouco a pouco drenando
a vida delas e as tornando apenas pó, Seraphine aproveitou o bloqueio
temporário para estender seu poder e criar um sistema de raízes que a
transportara mantendo-se distante da lendária.
“Pretende mesmo lutar contra mim? Que criaturas desprezíveis existem nesse planeta, não entendem o que significa o final de suas vidas!” A Lendária fez sua voz chegar até Seraphine, a sensação é de que até mesmo as árvores falavam por Virizion.
Ela
teria de ser criativa, não podia ganhar em capacidade de criação, mas talvez
pudesse manipular alguns aspectos da natureza em menor escala para escapar e
pegar a oponente desprevenida, era sua única chance de fazer aquela batalha
durar.
Virizion
colocou as patas para a frente e erguendo a cabeça fez holofotes esverdeados
surgirem ao longo do caminho e mudando a estrutura da vegetação abaixo tornando
as gramíeas em um jardim de plantas carnívoras em tons amarelados e
alaranjados.
Abrindo
suas bocas elas dispararam contra a princesa, a fada de grama moveu os braços
conjurando raízes amarronzadas por entre o mar de vegetais que a atacava e surfou
por entre os brotos coordenando para que se movessem quase como uma onda.
“Criatura
tola, chega a ser divertido ver você tentar” A Espada da Justiça falou
novamente quando um arco de energia solar surgia ao seu redor.
A
conjuração terminou em várias esferas luminosas atirando seus feixes contra o
avanço da princesa, esta usando de seus poderes de fada, conseguiu criar um
vórtice encantado ao seu redor a medida que cada feixe rumava contra si.
As
correntes de vento com suas propriedades mágicas conseguiam desviar a direção
dos projeteis fazendo com que acertassem o solo desintegrando as plantas que
tentavam ataca-la, mas provocando um impacto deixando dificil de se equilibrar
por entre as raízes.
Seraphine
saltou em meio a poeira criada por ela mesma, conjurando uma roda de esferas
com propriedades naturais e as disparou conseguindo acertar contra a lendária
que mal sentiu o dano, voltando seu olhar contra ela.
“É
só isso que você tem?” Virizion jogou sua cabeça para trás concentrando seu
poder e fazendo surgir no topo de sua testa uma espada esverdeada, ela brilhava
irradiando uma intensa energia natural chegando a nutrir o solo só com sua luz.
Sabendo
que seria atingida, buscou o resto das plantas carnívoras, girou em torno do
próprio eixo usando o vento encantando para unir as pétalas e as folhas ao seu
redor criando um escudo improvisado enquanto Virizion movia sua cabeça em linha
reta com brutalidade acertando a princesa com a espada e a mandando em direção
as árvores.
“Se
eu tomasse esse golpe diretamente não sei se teria sobrevivido...a natureza que
tanto conheço se volta inteira contra mim, as plantas emitem uma energia tão
pesada...é díficil continuar” Seraphine pensava após bater contra um tronco e
cair no chão desfazendo sua proteção.
Virizion
já preparava outra conjuração no terreno e dessa vez cresciam trepadeiras em um
tom verde claro por todos os lados e pela extensão da vegetação brotavam espinhos
avermelhados prestes a atacar a princesa.
“Eu
não vou desistir, não posso desistir! Vou salva-los, eu devo ser capaz de fazer
isso!” Seraphine disse para si mesma tendo uma ideia.
Senão
conseguisse realizar, provavelmente seria o fim da batalha, afastando esse
pensamento com o corpo todo tremendo pela adrenalina, ela fechou os olhos se
concentrando na energia natural existente ao seu redor e expandiu sua própria
aura criando esferas esverdeadas.
As
trepadeiras ameaçavam chegar até a princesa, quando esta abriu os olhos e
enviou suas esferas gerando uma colisão e causando faíscas estáticas para roubar
energia da conjuração de sua oponente a transmitindo diretamente si e
restaurando parte de seus danos sofridos na batalha.
A
vegetação atingida murchava caindo sobre o solo enquanto a Whishimcott dava
vida a trepadeira em uma versão que ela
pudesse controlar e aos poucos sentia a floresta sorrir para si novamente.
“Desgraçada! Porque se recusa tanto a morrer!”.
“Eu
preciso continuar, é a primeira vez em anos que sinto o que é ser alguém!”.
Ao
redor de ambas, linhas esverdeadas começavam a surgir pelo ar e pareciam estar
se conectando em um ponto em comum, elas ameaçavam distorcer o espaço, mas
ainda possuíam pouca energia para realizar isso.
Seraphine
se impulsionou usando as trepadeiras e envolveu o cervo com cipós e enviando
mais da sua aura incentivou espinhos a acertarem a pele da lendária para sugavar
ainda mais energia tentando recuperar todos os danos que sofreu.
“Eu
vou renascer! Você acha que esta lutando com quem?!” Virizion urrou em sua
telepatia e se envolveu com uma grossa camada de poder que não parecia nem aura
e nem tecnologia.
Soltou
um grande pulso massivo de energia incinerando as invocações da princesa e a
acertando diretamente, fazendo com que se ajoelhasse sentindo os danos do
ataque, e logo seu corpo ficou sem capacidade de movimento e um sentimento de
desespero a envolveu.
“Vou
matar você agora sua verme insolente!”.
A Lendária deixou sua pose soberba, agora com brutalidade firmou suas patas sobre o solo e com um balançar de sua cabeça emitiu um clarão de criação arrastando partículas de magia e tecnologia concentrando todas no solo.
Vendo
de cima era possível ver o terreno assolado pela batalha das duas deixando seu
estado acabado e virando um mar de flores de todas as cores, a princesa do reino
grass agora estava cercada de natureza, aquilo que que mais amava no mundo, mas
o amor fora substituido por uma sensação de que agora sufocaria até a morte.
As
pétalas balançavam soltando diferentes fragâncias e aos poucos o polén saído de
suas estruturas surgia como uma fumaça colorida bloqueando a visão da pokemon
fada, sentia o pôlen rosa bloqueando sua capacidade de respirar, o vermelho
deixava sua visão turva, o azulado a fazia ter dores.
“Espero
que sofra bastante para eu ter a honra de esmaga-la como um simples inseto”
A voz telepática de Virizion invadia os
pensamentos da pokemon de grama, Seraphine tentava se levantar, fazer sua aura
brilhar para conseguir usar algum poder, mas os gases ao redor dificultavam
qualquer ação que fosse tentar fazer com o seu corpo.
“Pai...mãe...eu
não acredito que vou morrer também...devo ser a princesa mais patética que já
existiu, não consegui viver nem por um dia inteiro depois de perder meus
pais...por minha culpa todos esses pokemons vão morrer...” A mágoa crescia em
seu peito.
As
distorções ao redor do local crescia ainda mais e uma espécie de rachadura na
realidade surgia bem acima de onde a lendária estava, o portal ganhava uma
forma floral.
Virizion
caminhava rumo a pokemon para terminar.
“Estou
sozinha...eu poderia apenas morrer como neutra...foi o que meus pais me
disseram a vida toda para ser, mas...se for morrer eu quero ser diferente da
Seraphine que fui até agora! Mesmo que ninguém acredite em mim, mesmo que tudo
dentro de mim me diga para desistir e que o oponente seja uma das lendas, eu
quero fazer jus ao sentimento de impor quem eu sou!”.
Com
muita dificuldade ela reuniu sua energia criando um escudo com algumas das
flores próximas a si, as nuvens de fumaça colorida ao seu redor se dispersaram
num formato de cone quando Virizion afundou sua pata pressionando contra o
escudo da princesa.
“Eu
sei que não vou aguentar! Mas, Por favor, EU QUERO TANTO VENCER!” Seraphine
gritou usando toda a sua energia para sustentar a barreira.
O
desejo da garota ecoou por toda a floresta, as linhas esverdeadas se
intensificaram correndo por todo o solo, a espada da justiça percebeu o que
aconteceu.
“O
que é isso? Desgraçada então você estava mesmo dormindo aqui!”.
Os
caminhos verdes rasgaram a realidade que se abriu como uma flor desabrochando
revelando um espirito que se assemelhava a um ouriço branco com uma grande rosa
perto de seu rosto.
“Mas
porque acordou agora? N-Não faz...espera você é?” A lendária foi interrompida
quando o espirito passou por si mergulhando no coração de Seraphine e causando
um grande clarão repelindo o pokemon e erguendo a princesa sob o ar.
A
Whisimcott sentia apenas sua existência, os membros do seu corpo agora não
passavam de memórias assim como seus movimentos e seu poder, sua visão não
focava em nada e ela nem mesmo sabia dizer onde seus olhos estavam ou mesmo se
ainda possuía um rosto.
Seu ser agora era somente um conceito do que um dia ele significou e todas essas ideias passavam pelo que deveria ser seu pensamento, e após um longo momento de solidão ela se questionou: era isso que era a morte afinal?
“Eu
consegui escutar o seu desejo, você é um dos vestigios da esperança deste mundo”
As palavras sopraram de uma voz que soava como uma brisa envolvente.
Em
meio ao vazio ao redor de Seraphine, linhas esverdeadas se acenderam e pareciam
desenhar o formato daquela dimensão, elas pulsavam como veias delimitando o
espaço e dando luz aquela atmosfera antes obscura, no fim se concentraram em um
palanque que aos poucos ganhava um formato floral sendo o centro daquela
realidade.
“Mas
como? O-O que esta acontecendo?” Seraphine questionou mesmo sem sentir sua boca
mover.
“Você
é uma das seis que precisa derrota-lo, eu não tenho mais tanto tempo para
explicar...” A voz voltou a explicar,
dessa vez aparentava estar mais cansada.
As
luzes esverdeadas finalizaram seu desenho, uma flor de hibísco abria suas pétalas
cintilando ao redor enquanto seu tubo estaminal erguia-se como um palco, onde Seraphine
viu seu corpo ser desenhado por aquela energia, mas ainda assim sua consciência
ainda flutuava dentro daquele espaço sem poder controla-lo.
“Eu
não sei, quem é você? O que quer comigo? Onde esta Virizion?” Questionava.
Um
fragmento esverdeado começou a cintilar dentro daquela realidade, não era
desenhado pelas linhas, mas parecia possuir uma magia própria e conforme aquela
presença ganhava forma a princesa não podia acreditar no que via.
“Espera
você é?” Perguntou, e sentiu que se tivesse um rosto sua expressão estaria
completamente surpresa.
“Sou
Whilly, e obviamente isso faz de mim sua avô minha querida, e uma das 6
guerreiras que lutou por esta terra, Shaymin é uma das entidades moderadores
desse mundo, mas seu poder acabará se permanecer sozinho por mais tempo” Whilly
explicou.
“Mas
o que eu faço?” A pokemon verdejante perguntou.
“Minha
existência desafia as leis desse mundo e só pode continuar a ter essa forma
enquanto shaymin existir, vou mostrar uma de minhas memórias e você fará seu
julgamento minha querida” Whilly a Whisimcott explicou.
As
linhas esverdeadas se encheram de energia e então o que era escuridão passou a reproduzir
imagens do passado, Seraphine enxergou uma chromaticah distante e muito da
imensidão das terras daquele planeta agora estavam devastadas.
Viu
inúmeros pokemons considerados deuses agindo sobre a terra trazendo destruição
e ceifando comunidades de pokemons.
“O
apocalipse dos deuses” A voz de sua avó podia ser ouvida.
Focando
apenas no reino Grass, ela viu Whilly lutando com seu exército contra Zarude,
um macaco que conseguia controlar a floresta e seus desejos mais perversos lançando,
o lendário convidava todas as plantas a abdicarem de sua natureza pacifica para
o acompanhar nas trevas e incintarem o caos.
Com
isso raízes esguias e fortes se levantavam destruindo tudo ao redor dos reinos,
o cristal do reino grass brilhava forte, mas sua avó priorizava a vida dos
outros moradores.
“Vá,
leve o que sobrou do nosso povo e cuide de nossa filha” Whilly disse ao marido,
sua voz falhava devido a falta de poderes para sustentar a memória.
“M-Mas
meu bem, o que vai acontecer com você? E-Eu não posso abandona-la” O Lilligant
respondeu tendo um pequeno broto em seus braços.
“Não
posso pensar no que acontecerá comigo, mas por favor, vá!” Pediu.
Um
corte na memória e logo estavam numa luta contra o macaco, seus movimentos eram
muito brutais e diferente de Virizion que usava sua energia para dar vida e
incitar a justiça das plantas ao redor, Zarude incitava o lado sombrio de cada
vegetal a se libertar e lutar com a energia da morte.
O
lendário estendia os cipós em seus braços para levantar ataque contra a Rainha
e seu exercito, Whilly dava o seu máximo como suporte fornecendo um vendaval para
acolher seus soldados e os possibilitar escapar dos movimentos, os curava com
supricios a floresta e tentava reaver aquilo que o lendário destruia.
“Não
esta funcionando, todos eles estão caindo, a floresta...minha voz é muito fraca”
Dizia a si mesma caindo de joelhos enquanto as raízes empalavam mais um de seus
amigos.
“ONDE
VOCÊ ESTA?! VOCÊ PENSA QUE PODE ESCAPAR DE MIM!” Zarude gritava enquanto.
“Vou
levar todos eles! Tudo o que trabalha para manter!”.
“Sinto
que errei em ser tão neutra, a floresta é calma e compassiva, mas isso não
significa relevar tudo e todas as formas de vida, algumas existências desejam
causar dor e não podem ser relevadas, eu gostaria tanto de corrigir o meu erro”
Sua avó lamentava-se sabendo que em breve seria a próxima.
“Eu
consegui ouvir o desejo de sua aura, consigo sentir o quanto ela é forte, por
favor, me ajude” A mesma voz perguntou a rainha.
“Q-Quem
é você? Como pode me ajudar?”.
“Eu
sou Shaymin e não tenho como manifestar todos os meus poderes nessa face, mas
podemos tentar fazer algo único se você se juntar a mim terá poder suficiente
para realizar o que deseja, mas lembre-se: isso irá sacrificar a existência da
forma como você conhece e caso tudo dê errado sua alma vagará sem rumo definido”.
Vendo
toda a destruição a seu redor, Whilly aceitou e então shaymin em uma forma
espectral uniu-se ao seu coração e um clarão surgiu de tudo aquilo.
“Você
quer que eu me una a você? Mas o que acontecerá com a minha alma? E porque só
agora?” Seraphine começou a questionar-se.
“Aqui
na segunda face, as entidades só escutam os corações quando estes gritam por socorro
o suficiente para suas auras se manifestarem além desse plano, não temos muito
tempo, você precisa decidir!” Sua avó explicou começando a desaparecer, o plano
em que estava também ameaçava desfazer-se.
Não
havia entendido tudo, as razões principais, mas ouvir o pensamento de sua avó
revendo seus erros, o modo como ela lutou acreditando em seus principios, percebendo
seus erros e os usando para levantar-se com uma nova voz, era isso que queria.
“Eu
aceito! Seja lá o que isso significar, vamos nos tornar um só!”;
Todo
aquele plano estremeceu e as linhas esverdeadas envolveram seus braços e pernas,
aos poucos a princesa recobrava seus sentidos e sua consciência deixava de ser
uma ideia para voltar a ter um corpo, era como se nascesse outra vez com a
diferença de que conseguia ver todo o processo.
O
ouriço surgiu cintilando, a voz da natureza foi ao seu encontro, Whimsicott
virou-se para abraça-lo e ambos se uniram.
“Agora
é bom que tenha consciência de que sua aura esta além de si mesma, sua existência
esta em troca com tudo ao seu redor e você possuí o verdadeiro poder dessa
terra, revele sua Chromaticah Form!” Shaymin repetiu as palavras com todo seu
corpo brilhando.
O
corpo do ouriço virou energia e suas flores foram até a testa da princesa e
tornaram-se uma jóia que expandiu seu poder e provocou mudanças crescendo seu
cabelo num formato de uma coroa, um casaco de algodão surgiu ao redor de si e
os chifres na lateral de sua cabeça cresceram devido a energia.
A
pokemon agora não emitia mais aura, ao invés disso uma energia que parecia
estar além do que ela considerava como realidade, mesmo sem entender muito o
que aquilo significava.
“Por
favor, use seu poder com sabedoria, é nossa última chance e vocês precisam
derrota-lo” Sua avó torceu.
O
clarão diminuiu sua incidência colocando-se atrás da Whimsicott, esta agora
soava como um sol em sua nova forma, a natureza agora a notava com outros olhos
e ela sentia o poder de sua voz, conseguindo pensar em si mesma com um pouco mais
de carinho.
“Me
sinto poderosa de verdade, é vergonhoso pensar em mim alguns segundos atrás,
mas eu deveria ter ententido que mesmo naquela forma minha voz já significava
algo” Disse para si mesma.
“De
novo não! Já é o segundo que desperta, não vou permitir que aconteça novamente!”
Virizion gritou e conjurou um jardim de girassóis todos voltaram-se para cima
absorvendo luz solar.
Concentrando
tudo numa esfera, o cervo soltou sua rajada de luz contra sua oponente, em sua
nova forma reuniu energia sentindo que esta não vinha mais de dentro de si, mas
de um lugar além.
Formou
um escudo com uma insignia de folha no centro, este dispersou toda a luz que
passara por si, Seraphine ergueu as mãos criando um comboio de esferas de
partículas naturais e aumentando o potencial clorofilático delas absorveu o
segundo disparo de Virizion.
Com
um floreio enviou todas contra a lendária, esta gritou ao ser atingida e seu
corpo começou a apresentar glitchs, sacudindo a cabeça e bufando de irritação,
Virizion ergueu sua espada dando a natureza mais nutrientes e com uma investida
desejava finalizar Seraphine.
“Não
vou desejar você, nem ninguém determinar até onde posso expressar minha voz!”
Seraphine afirmou conseguindo influenciar a natureza ao seu redor.
Do
solo surgiram cipós fortificados percorrendo o corpo da lendária e a envolvendo
com força, a espada da justiça tentava corta-los em desespero, entretanto as
falhas em sua forma não permitiam com que completasse o ataque.
Girando
em torno do próprio eixo afastou as árvores mostrando o brilho total do sol,
rachaduras no solo se abriram quando o caule de um girassol gigante levantou-se,
suas pétalas fecharam ao redor da princesa absorvendo a radiação solar e
transferindo toda a energia para a pokemon verdejante.
Levantando
as duas mãos em um arco desenhou um círculo mágico no ar soltando um rajadão
solar contra a oponente amarrada queimando toda a sua existência e engolindo a
floresta inteira num clarão descomunal e assim que este se encerrou revelou
apenas o crânio de Virizion, entretanto seu crânio não era feito de ossos e sim
de uma espécie de placa mágica.
Uma
placa mágica em tom esverdeado surgiu no ar indo em direção ao solo onde a
princesa estava ajoelhada após toda a explosão esta estendeu as mãos sem nem
saber o porque havia feito isso.
“O
que é isso?” Perguntou ao ver o cristal se desfazendo e logo sentir como se a
própria floresta estivesse lhe sedendo um grande abraço.
“É
uma dádiva, você derrotou um dos lendários e agora a floresta a reconhecerá
quando precisar só precisa aprender a chamar” Shaymin informou com sua voz ainda
sumindo.
“Você
ainda esta sem seus poderes?” A garota perguntou.
“Sim,
talvez possamos nos falar quando conseguir liberar seu poder por si mesma...até...”
O ouriço não terminou suas palavras, pois a transformação da pokemon de planta
encerrou-se e ela cedeu sob o solo esgotada.
As
árvores que Virizion havia criado para prender seus amigos se afastavam para
revela-los enquanto estes recobravam sua consciência, estava confusa sobre o
que acotencera consigo mesma, provavelmente estava conectada com algo maior do
que jamais esperava, porém no momento um estranho alívio afetou o coração da
princesa e esta enfim conseguiu sorrir: ela conseguiu salva-los.
Eu queria que eles tivessem mais presença e óbvio que nenhum autor é obrigado a favorecer meu personagem, mas por exemplo personagens como Sakura(Naruto) e Lucy (Fairy Tail) tinham seu impacto na obra, mas sempre que fosse convincente eram diminuídas ou postas de lado ou mesmo usadas como escadas.
Esse capítulo é uma contraponto a essa ideia e uma visão minha de como uma personagem pode ser desenvolvida e principalmente representada com fraquezas e sentimentos sem ser diminuída pelo roteiro ou inferiorizada pelo universo da história por se sentir menos, era essa a ideia que quis passar com Seraphine sendo desenvolvida e apresentada todos os seus medos, frustrações e facetas dentro disso e obviamente ela ainda tem muito mais por mostrar e espero que estejam dispostos a acompanhar <3
Obrigado por lerem até aqui, esse é o encerramento do que posso chamar de primeiro Ato da história e vem ai uma atmosfera nova depois disso.
J O A O
ResponderExcluiresse é o melhor capítulo, o mais significativo e o mais visual que você já escreveu - e que eu tenha lido ne, pq não li Lillie toda e a bonnie original -, mas nossa nunca li algo tão impactante seu, depois do anterior que aconteceu de tudo e mais um pouco, esse capitulo parece WOOOOOOOOOW mas se for resumir ele, é basicamente o que a seraphine percebe no começo do capitulo, um tempo pra ela, sozinha, um tempo que ela precisava e isso por si só já é incrivel k não sei por onde começar, mas eu imaginei que era a shaymin quando a virizion falou de gratidão e também quando a seraphine lembrou do diário da avó dela, que achei lindo e se chromaticah fosse uma série de tv animada eu com certeza queria esse diário físico como produto oficial k quando ela lembro do diário eu imaginei que a avó dela pudesse estar com ela ou ser algo mais e realmente era mas nunca ia imaginar assim
A CENA QUE A SHAYMIN ENTRA NO CORAÇÃO DA SERAPHINE É INCRÍVEL, MDS, SÉRIO, mas eu não sei o que eu gostei mais nesse capitulo, pq tudo é muito bom, os planos, o controle dos poderes na floresta, as descrições, as metáforas, plantas carnívoras, trepadeiras, tudo, sem falar nas descrições dos sentimentos da seraphine e quando ela se conecta com a avó e isso: "Seu ser agora era somente um conceito do que um dia ele significou e todas essas ideias passavam pelo que deveria ser seu pensamento, e após um longo momento de solidão ela se questionou: era isso que era a morte afinal?" isso foi perfeito e muito bem pensado e de realmente impacto pra fazer pensar, achei que esse capitulo serviu tudo e mais um pouco, a personagem da seraphine estava em escanteio e agora ela teve seu tempo para se mostrar bem mais, não acho que foi literalmente uma apresentação dela mas sim do que ela pode fazer, da voz verdadeira dela e aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Chromaticah Form < 3 a Anna gente, ela foi a primeira a despertar e se faltam mais quatro... Mas a Anna vai ter que ajudá-los também, será? Ai mas o apocalipse dos deuses sendo retomado, muito bom, agora esse inimigo que eles precisam enfrentar fiquei pensando se é o zarude mesmo, acho que não é, mas gostei da diferença do poder da virizion pro zarude, da forma como eles incitavam algo nas plantas, seja justiça ou ruindade, ficou mesmo incrível mas o oponente verdadeiro me pergunto se o nezly sirva a ele ou tente chegar a ele k e essa placa que o crânio da virizon virou gente, a seraphine matou a virizon??? mas tudo bem a placa, é uma plate do arceus? ou é algo dos grandes reinos, acho que tinha isso, será que o nezly está tentando fazer os cristais se tornarem essas placas ou será que os cristais podem formar um mapa pra achar mais delas K ai não sei, mas com a anna aliada ao nezly, tenho certeza que ele sabe mesmo sobre isso tudo e o plano dele seja bem grandioso k também fiquei pensando se a razor fang e o do twilight são como essa placa, mas acho que são coisas bem diferentes mesmo, e nesse capitulo vc tb falou de dimensões e outros planos, então acho que abriu margem mesmo pra razor fang ter vindo de outro lugar e quem sabe o frosty também k mas não sei, tô muito curioso e ao mesmo tempo que esse capitulo explica muito sobre várias coisas, ele traz mais dúvidas o que é muito bom e aprecio quem consegue fazer esse mistério
sério, não tenho elogios suficientes, consegui imaginar tudo e as músicas complementaram, as sequências estavam lindas e conseguia imaginar muito bem mesmo, a seraphine girando, os olhos, a energia ai tudo, a cena da shaymin, a hora da CHROMATICAH FORM AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDO LINDO LINDO QUASE COMO SE EU VISSE TUDO
ResponderExcluirsenti esse capitulo fluir tao bem e passar tão rápido, realmente gostei muito dele e tô de queixo caído aqui, as notas finais eu super entendo e achei super válido, sempre achei que a Lucy merecia muito mais também e que chegou um ponto do anime de Fairy Tail com mais de 200 eps que ela ainda não era do nível dos outros ou não a deixavam fazer muito e me incomodava tb, mas nossa acho que a seraphine aqui brilhou muito e estou ansioso mesmo para o que vem por aí
parabéns por chegar até aqui nessa história, acho que foi o final perfeito para esse primeiro ato, amei mesmo
- o blogger tentou me censurar pq falo muito -
ResponderExcluirCapítulo muito bonito e me fez sentir bastante pela Seraphine, você conseguiu realmente deixar esta personagem bem apaixonante e é isso que disse nas notas finais, não é por ser mais emocional e mais "fraca" que precisa ficar para trás e ser esquecida pelo plot principal e ficar apenas gritando pelo protagonista. Também é algo que me incomoda bastante nos personagens que eu gosto, como do nada viram donzelas indefesas. Acho que cada um precisa crescer do seu jeito e aprender com suas fraquezas para que possa evoluir e acompanhar os protagonistas lado a lado, como era suposto na proposta inicial da história.
ResponderExcluirAdorei como construiu o momento da Whilly aparecer, Chromaticah antiga e o ataque do Zarude me fez pensar sobre o que está acontecendo agora com os reinos, se ele era apenas um bárbaro tentando conquistar o reino ou se de alguma forma influenciou a revolução atual. Já que Zarude são Dark Type, imaginei como aquele se tornando nos primeiro perdido, expulso do reino Grass e começando a associação contra os reinos que acabaria anos mais tarde nas mãos de Nezly, foi algo que me passou pela cabeça, mas posso estar pensando demasiado no assunto e tudo aquilo foi mesmo para apresentar a avó da Seraphine.
Achei a história muito cativante, adorei os movimentos durante a batalha e como Seraphine foi lidando com tudo o que era atirado contra ela, não querendo desistir e pegando o espirito da sua avó para a forma Chromaticah e de como sua postura amadureceu com esse momento.
Agora temos também um nome para a transformação e novamente pergunto se é o mesmo que a razor fang do Frosty faz?
Bem, agora imagino que comece uma jornada em busca das placas que estão com os Pokémon lendários, não vai ser uma luta facil mas no fim de tanta destruição por parte dos psíquicos é bom ver a primeira luz de esperança sendo mostrada e com todos atingindo essas Chromaticah Form imagino mesmo que seja o que precisam para fazer frente ao Nezly e seu bando.
Amei o capítulo e finalmente me atualizei com sua fanfic <3